No
Bairro Conradinho, nesta última quarta-feira (19), uma equipe policial militar
realizava patrulhamento, quando avistou uma pessoa, sendo realizada a
abordagem.
Durante
o ato, o indivíduo se negou a adotar a posição padrão para abordagens, levando
uma das mãos até a boca. Após a revista pessoal, onde nada de ilícito foi
localizado, foi indagado o mesmo qual seria seu nome e endereço, e este não
respondia, aparentando estar sufocado, momento em que foi solicitado que este
abrisse a boca, porém, ele negou-se novamente a obedecer a solicitação.
A
equipe visualizou que o mesmo estava com alguns invólucros de papel alumínio em
sua boca, aparentando ser substância entorpecente, foi solicitado que ele
expelisse o conteúdo, porém, este esquivou-se, tentando engolir os invólucros.
Diante da situação foi tentado várias ações para que o mesmo não engolisse o
conteúdo, porém sem êxito.
Durante a abordagem, a equipe percebeu que uma
adolescente de 16 anos, estava registrando um vídeo da ação policial, sendo
então solicitado a identificação da mesma como parte testemunhal da ação.
Inicialmente a mesma se negou a fornecer as informações, porém, após novo
diálogo, e com a autorização de sua genitora, ela informou seus dados.
A
equipe então encaminhou o indivíduo até a UPA do bairro Batel, para atendimento
médico, temendo que este tivesse complicações por ter ingerido substâncias
entorpecentes, porém, mesmo na presença de seu advogado, e de sua genitora, se
negou a receber qualquer tipo de atendimento, demonstrando agitação e
perturbação com a possibilidade de fazer alguns exames. A equipe solicitou
então ao médico de plantão, que fosse confeccionada um termo de recusa de
atendimento, o qual foi anexado posteriormente ao boletim de ocorrência. Após
isso, a equipe encaminhou o mesmo até o Cartório do Termo Circunstanciado, para
os procedimentos cabíveis, o qual foi acompanhado de seu advogado.
Informações
16ºBPM
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