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UBAM |
A entidade
começa a realizar debates sobre reforma política, nas câmaras municipais,
intensificando sua postura em prol de eleições gerais em 2018
O presidente da União Brasileira de Municípios
(UBAM), Leonardo Santana, (primeiro à esquerda da mesa) participou hoje de
sessão especial na câmara municipal de João Pessoa, para discutir o projeto da
reforma política que tramita no congresso nacional. Na sessão estavam presentes
os vereadores Marcos Antônio, Lucas Pereira, Zezinho do Botafogo e Benilton
Lucena, que presidiu a sessão. Além dessas autoridades, foi convidado e
compareceu o deputado federal do PMDB da Paraíba, Veneziano Vital do Rego, que
integra uma importante comissão temática sobre o projeto da reforma.
Leonardo defendeu o projeto da reforma política,
criticou o financiamento público de campanhas e as cláusulas de barreiras para
criação de novos partidos, defendeu o pluripartidarismo, a igualdade de
tratamento e destacou a importância de se promover um processo de eleições
gerais para acontecer em 2018, sendo necessária a prorrogação dos mandatos dos
atuais prefeitos e vereadores dos 5.568 municípios brasileiros, para que se
possam evitar erros graves que começam nos gastos exorbitantes e no
desmantelamento da máquina pública com as improbidades que são cometidas
durante cada processo eleitoral.
Ano 2010 - O TSE dispôs de R$ 597 milhões para
custear todo o processo, incluindo primeiro e segundo turno, contra os R$ 480
milhões que foram consumidos nas eleições de 2010, para presidente, governador,
senador e deputado federal e estadual.
Recursos
gastos pelos candidatos e com as campanhas
De
acordo com dados entregues ao TSE, apenas nas capitais, a soma da previsão de
gastos de todos os candidatos a prefeito nessas 26 cidades (excetuando
Brasília, que não tem eleição municipal) foi de R$ 1,25 bilhão. Em 2010, os
gastos declarados pelos candidatos a governador dos 26 Estados e do DF somaram
R$ 735 milhões.
Os candidatos que disputaram uma vaga de governador
neste ano gastaram, juntos, R$ 1,146 bilhão com suas campanhas. Os valores,
informados na prestação de contas dos partidos ao TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), incluem, por exemplo, custos com viagens e programas de TV.
Ano 2014 - O custo da realização das eleições foi de R$ 523
milhões. Há dez anos atrás, em 2004, o processo consumiu R$ 420 milhões em
verbas públicas. O aumento no total de gastos, no ano passado, foi devido ao
crescimento do número de eleitores, a produção de novas urnas eletrônicas e o
financiamento da operação das forças federais para garantir a segurança do
processo eleitoral em estados como Rio de Janeiro.
“Com esses dados, o Brasil não
suporta mais a realização de uma eleição a cada dois anos, por isso defendo
eleições gerais em 2018.”
UBAM
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Brasil