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Josiane Aparecida de Deus Leite, professora de História no Colégio Estadual do Campo Áurea Lopes em Inácio Martins. Formada pela Unicentro/Guarapuava, com especialização em Arte e Educação/ESAP, Educação de Jovens e Adultos/ESAP e Gestão da Educação no Campo/FACEL. Possui publicações no site Recanto das Letras e em antologias como: “Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos” (Câmara Brasileira de Jovens Escritores – CBJE), com a poesia intitulada “Harmonias”. Antologia “Nós e Eles – 200 anos de Poesia” (Antologia – CBJE em parceria com a Litteraria Academiae Lima Barreto), com a poesia “Fases”, com a qual recebeu o certificado de “Qualidade Literária”; uma seleção de poemas de talentosos nomes da Poesia Brasileira Contemporânea dividindo espaço com poetas consagrados na História da Literatura Brasileira, como Castro Alves, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac entre outros. Antologia “Raízes donde brotam meus versos” – Poemas de autores brasileiros consagrados - (Antologia – CBJE em parceria com a Litteraria Academia e Lima Barreto) e Antologia “Panorama Literário Brasileiro 2019/2020” ambas com a poesia “Solitude”,consagrada uma das melhores do Brasil no ano de 2019, “Antologia de Poetas Brasileiros”, com a poesia Liberdade. Ocupante da cadeira nº 35 da Academia de Ciências, Letras e Artes do Centro-Sul do Paraná (ALACS), com sede em Irati – Pr, tendo como patrono Rosemary Lopes Pereira. Acadêmica honorária do 1º Colegiado de Escritores Brasileiros da Litteraria Academiae Lima Barreto do Rio de Janeiro. Por: Josiane Aparecida de Deus Leite
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MANHÃ NOVA
Há na manhã nova
Um céu que cintila
Vidas que acordam
Brisas que imitam cantos
Brilhos plenos que encantam
E o orvalho
Que veste a terra de diamantes
Há no ar um doce aroma
Um murmúrio de mágicas vozes
Que repete, que insiste
Em vagas lembranças do passado
A manhã é nova
Os sonhos tristes
Foram-se com a noite escura
Tudo é claro no horizonte azul
Mas, há no coração do poeta
Um sentimento profundo e triste
Um soluço, um desejo
De gritar para o mundo
Seus poemas repletos de saudade
Há uma dor que brota da alma
Suspiros e lágrimas dormentes
É tudo tão sereno, tão perfeito
Mas na incerteza, revela-se a tristeza
Há na manhã nova
Um colorido que seduz
Mas há segredos escondidos
Enigmas indecifráveis
Que as luzes da aurora
Não revela e não compreende
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