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Imagem Ilustrativa Reprodução |
Resultado de pesquisa eleitoral realizada em rede social em Inácio Martins desrespeita norma da Justiça Eleitoral e está sujeito a multa e outras penalidades. Embora a publicação tenha sido apagada posteriormente, prints da enquete continuaram a circular nas redes sociais, prolongando o impacto negativo e confundindo eleitores
Com a aproximação das eleições, tanto pesquisas quanto enquetes eleitorais ganham destaque, influenciando debates e opiniões. Apesar de muitas vezes serem confundidas, as duas ferramentas têm diferenças significativas, principalmente no que diz respeito à metodologia e à regulamentação legal.
Essas pesquisas precisam seguir normas rigorosas definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todas as pesquisas realizadas durante o período eleitoral devem ser registradas no TSE, e a divulgação de resultados falsos ou tendenciosos é passível de sanção. As regras exigem que as pesquisas incluam informações como o nome da empresa responsável, a metodologia utilizada, o tamanho da amostra e a margem de erro.
Por conta dessas características, desde 2018, a realização de enquetes eleitorais foi proibida pelo TSE durante o período eleitoral. Essa medida foi adotada para evitar que resultados imprecisos ou enviesados possam influenciar a decisão dos eleitores. Quem desrespeita essa norma está sujeito a multa e outras penalidades.
Por outro lado, as enquetes, mesmo sem validade estatística, podem fornecer uma visão limitada de tendências de opinião, especialmente em nichos como redes sociais. Contudo, seu uso inadequado pode induzir percepções equivocadas sobre o real cenário eleitoral.
Portanto, tanto pesquisas quanto enquetes têm seu papel no cenário eleitoral, mas é fundamental conhecer as diferenças e limitações de cada uma para interpretar seus resultados de maneira crítica e consciente.
Inácio Martins
Em Inácio Martins, na manhã de hoje, sábado (14), houve um caso em que uma enquete foi divulgada nas redes sociais como se fosse uma pesquisa eleitoral. A situação gerou confusão, uma vez que a enquete não seguiu critérios técnicos e metodológicos exigidos para pesquisas eleitorais regulamentadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como a representatividade estatística e a margem de erro.
A enquete foi realizada de forma informal, sem controle sobre a amostra ou metodologia, e ainda assim foi divulgada com a intenção de influenciar a percepção pública sobre as intenções de voto dos candidatos. A prática de apresentar uma enquete como pesquisa é proibida durante o período eleitoral, conforme as regras estabelecidas pelo TSE, e pode gerar penalidades para os responsáveis, incluindo multas.