A
procura por vacinas contra o HPV, o papiloma vírus humano, continua baixa no
Paraná. A campanha atualmente abrange meninas de 9 a 14 anos e meninos de 12 e
13 anos, além de jovens de 9 a 26 anos que vivem com HIV/Aids.
A
ampliação da campanha para o sexo masculino, em 2017, tem o objetivo de reduzir
a circulação do vírus e proteger contra os cânceres de garganta, pênis e ânus.
“Com
a vacina, as chances de reduzir o número de casos de doenças causadaspelo HPV
nas futuras gerações são grandes. Para isso, precisamos de maior adesão à
campanha e garantir que a meta de vacinar pelo menos 80% do público-alvo seja
cumprida”, destaca a chefe do Centro estadual de Epidemiologia, Júlia
Cordellini.
Em
meninas, a vacina protege contra o câncer de colo de útero, que atualmente é o
terceiro mais frequente e a quarta causa de morte por câncer em mulheres no
Brasil. Em 2015, o Paraná registrou 333 mortes pela doença.
A vacina é gratuita e está disponível em todas as Unidades de Saúde dos 399 municípios do Estado.
A vacina é gratuita e está disponível em todas as Unidades de Saúde dos 399 municípios do Estado.
PROTEÇÃO
Para
garantir a imunização completa são necessárias duas doses da vacina com
intervalo de seis meses entre as aplicações. “Com as duas doses, a vacina tem
uma eficácia de 98%. Então, é importante não se esquecer de retornar às
Unidades de Saúde após seis meses para receber a segunda dose e garantir essa
proteção”, orienta Júlia.
Em
2016, apenas 47% das meninas se vacinaram do Paraná. E dessas, somente 19%
retornaram para a segunda dose. No total, 82.037 pessoas do sexo feminino
faziam parte do público-alvo. Na vacinação para portadores de HIV/Aids, o
esquema vacinal inclui três doses.
A
chefe da Epidemiologia ressalta que a vacina é reconhecida internacionalmente.
“A vacina estimula a produção de anticorpos específicos para os quatro tipos do
HPV que circulam no Brasil. Ela é segura e eficaz. Nas aplicações só registramos
efeitos colaterais leves e breves, como dor no local da injeção e dor de
cabeça. Isso demonstra que não há razão para se preocupar”, reforça. Informações
AEN
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