LEIA MAIS: A leitura é como a água, fundamental para sobreviver

 João Carlos, licenciado em Matemática pela Unicentro (2015-2018), especializado em Ensino Lúdico, Educação Especial e Inclusiva e Docência no Ensino Superior, pela Faculdade de Educação São Luís. Atualmente é mestrando no Programa de Pós-Graduacao em Ensino de Ciências Naturais e Matemática, com ênfase na pesquisa de “Alunos com altas habilidades/superdotados em Matemática”, também na Unicentro. Apesar da forte afinidade com a Matemática, tem um enorme gosto por livros/leituras, pois lhe proporciona uma sensação de conforto, e permite mergulhar em vários universos distintos.

Por: João Carlos

O gosto pela leitura nunca foi algo que esteve comigo desde sempre, pois tive inúmeras oscilações até chegar a de fato afirmar com certeza que “eu realmente gosto de ler”. Quando ainda estava no ensino médio, realizava somente as leituras que me eram impostas, ou seja, aquelas que eu deveria ler obrigatoriamente. Mas sabem como é fazer algo a contragosto? Então, essa é a sensação. Sensação de que não está rendendo, e de que será apenas mais uma tarefa de um dia, que não refletirá em nada na minha conduta.

Sempre tive uma maior afinidade com os números, apesar de gostar de diálogos e debates em aulas da área de sociais e humanas, e também, ter um leve gosto pela escrita, mas a leitura nunca foi algo intrínseco. Todos que tinham o hábito de ler, me diziam a mesma coisa: “comece por um livro simples, que você tenha afinidade com o tema”. E lá ia eu, de Peter Pan e Mitologia Nórdica, e nunca dava certo. Talvez porque eu não tinha afinidade com o tema em questão, e acabava julgando duas características na escolha de um livro, a capa e a espessura, e sim, isso não é ter afinidade com o tema. Hoje entendo porque isso nunca deu certo comigo.

Quando iniciei a graduação em licenciatura em matemática, fui orientado a ler um livro de Paulo Freire, intitulado de “Pedagogia da Autonomia”, referência para quem almeja a docência. Então, comecei a ler o bendito livro, e senti algo que jamais tinha sentido ao ler, a sensação de começar e não querer parar, ficar preso a leitura. E foi a partir desse livro, que literalmente me apaixonei pela leitura e não parei mais, aprendi a olhar os livros com outros olhos, e assim, enxerga-los não somente como uma fonte de sabedoria, mas também, uma oportunidade de mergulhar em outros universos.

Hoje, além de obras direcionadas para a educação e a educação matemática, que me norteiam no mestrado, também sou viciado em obras de fantasia; investigação policial (sendo um grande fã de Agatha Chistie), terror e suspense. Nos últimos anos, tenho lido em média oitenta livros por ano, em especial, dos gêneros citados acima. Possuo algumas estratégias para aumentar a velocidade de leitura, sem perder a qualidade, que poderá em breve, ser tema de um novo texto para vocês.

Acreditem, o hábito da leitura é fundamental para alcançarmos o sucesso, pois podem nos proporcionar uma grande evolução enquanto ser humano, visto que provocam reflexões e nos causam desconfortos, necessários para concretizarmos mudanças significativas em nossa caminhada.

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