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Imagem Ilustrativa Reprodução |
A emissão das carteiras será na Apae nos dias 09 e 10 de abril
Na próxima terça e quarta-feira (09 e 10), das 8horas às 16horas, na sede da Apae, Inácio Martins receberá uma ação da Coordenação de Política Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família.
O evento é em alusão ao Abril Azul, mês de conscientização estabelecido pela ONU sobre o autismo, visando sensibilização e emissão de Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEAS). Esta ação ocorrerá de forma regionalizada em todo o Estado do Paraná.
Para obter o documento, o responsável precisa comparecer à APAE nos dias e horários estabelecidos, portando o documento de RG e CPF do autista, laudo médico com Código Internacional de Doenças (CID), tipagem sanguínea e RG e CPF do responsável. Dúvidas podem ser solucionadas com a Assistente Social da Apae, Tayara.
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
É um tipo de transtorno caracterizado pela deficiência
persistente e clinicamente significativa da comunicação
(verbal e não verbal) usada para a interação social; padrões
restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e
atividades, manifestados por comportamentos motores ou
verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais
incomuns (Lei n.12.764/2012).
Esse transtorno foi incluído na nomenclatura oficial nos
manuais que definem o TEA em 2013, pelo DSM5, em 2023,
pelo CID11, passando a englobar diversos transtornos como:
Autismo Infantil, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo
Atípico, Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra
especificação, Transtorno Desintegrativo da Infância,
Síndrome de Asperger, entre outros.
O TEA é diagnosticado em 1 a cada 36 pessoas, segundo documento do Centro de Controle de Prevenção e Doenças (CDC) de 2023. O diagnóstico do TEA é clínico, ou seja, não há nenhum exame laboratorial ou de imagem que comprove o diagnóstico. Apenas a avaliação de profissionais qualificados fará esse diagnóstico. É importante ressaltar que o diagnóstico pode ser feito por uma equipe multidisciplinar, como por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, entre outros.
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